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Armanda Passos, premiada e reconhecida pintora nacional, fez-se acompanhar, no passado dia 23 de janeiro, pela sua filha, Fabiola Valença, numa visita ao MMIPO - Museu e Igreja da Misericórdia do Porto.
O processo de descoberta do Museu Português do Ano foi acompanhado pela narrativa de Francisco Ribeiro da Silva, Mesário do Culto e Cultura da Misericórdia do Porto, que orientou a visita numa perspetiva histórica e evolutiva, da arte e da cultura da SCMP, integrada e complementar à história da cidade.
A pintora conta no seu percurso profissional com importantes distinções, tais como o 2º Prémio do Ministério da Cultura na exposição "Homenagem dos artistas portugueses a Almada Negreiros", Lisboa, 1984, a Menção Honrosa no "VIII Salão de Outono - Paisagem portuguesa", Galeria do Casino de Estoril, 1987, a Menção Honrosa no "III Prémio Dibujo Artístico J. Pérez Villaamil", Museu Municipal Bello Piñeiro, Ferrol, Corunha, 1990 e o Prix Octogne, Charleville (Mezières, França), 1997.
Armanda Passos nasceu no Peso da Régua em 1944 e atualmente vive e trabalha na cidade do Porto. Licenciada em Artes Plásticas, pela Escola Superior de Belas Artes do Porto, foi professora de Tecnologia da Serigrafia, monitora de Tecnologia da Gravura e membro do grupo "Série" Artistas Impressores. Armanda Passos expõe as suas obras desde 1976, sendo considerada uma referência pela sua singularidade.
Com uma carreira repleta de marcos e conquistas, Armanda Passos representou Portugal em vários certames internacionais, contando, entre outras, com participações na V Biennal of European Graphic Art, na Exposition Internationale de la Gravure - "Intergrafia 91" e no Centre de la Gravure et de l'Image Imprimée.
Apresentou-se também em inúmeras exposições nacionais e internacionais e as suas obras integram prestigiadas coleções como a da Fundação Calouste Gulbenkian, da Fundação Oriente, da Fundação de Serralves, da Fundação Champalimaud, do Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado, do Ministério da Cultura, do Ministério da Justiça (Palácio da Justiça do Porto, Palácio de Ratton), do Museu da FBAUP ou da Reitoria da Universidade do Porto. A arte de Armanda Passos vive também eternizada em relevantes e emblemáticas coleções privadas.
Muitas linhas foram escritas por críticos, escritores, conhecedores e artistas diversos, resultantes de momentos de interpretação da obra desta autora. Armanda Passos reúne consenso, independentemente da forma ou da perspetiva com se olha a sua arte.
As criações de Armanda Passos são um convite à imaginação difusa e simbiótica, marcada pela intensidade e heterogeneidade da sua arte.
