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A União de Freguesias do Centro Histórico sentou esta tarde à mesma mesa Correia Fernandes, vereador do Urbanismo da Câmara Municipal do Porto, António Tavares, Provedor da Santa Casa da Misericórdia, Rui Sá, ex-vereador da CDU na Câmara do Porto, Rui Quelhas, ex-administrador da Sociedade Reabilitação Urbana da Baixa Portuense e indicado pelo PSD), José Castro, pelo Bloco de Esquerda e Hélder Pacheco, historiador e professor.
De acordo com o autarca "o centro histórico do Porto perdeu 2.000 eleitores nos últimos dois anos", referindo que o despovoamento está "sem travões" e que são necessárias medidas urgentes repovoar aquela área classificada Património Mundial.
"Nos últimos dois meses o Centro Histórico do Porto perdeu 250 eleitores e nos últimos dois anos perdeu 2.000 eleitores", revelou à Lusa António Fonseca, informando que a este ritmo de "despovoamento sem travões", o centro histórico vai perder mais do que dois mil eleitores nos próximos dois anos e pode chegar a 2017/2018 com menos de 36 mil eleitores.
"São necessários contributos e medidas urgentes para travar a tendência do despovoamento no Centro Histórico. Isto é urgente", diz António Fonseca, que organiza esta sexta-feira, dia 29, um debate sobre o "Parque habitacional no Centro Histórico do Porto", evento que decorre esta tarde, desde as 14:30, no antigo Mercado Ferreira Borges, atual Hardclub, junto à Ribeira do Porto.
Fonte: Lusa