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A Misericórdia do Porto proporcionou reflexões de especialistas em Direito, Filosofia e Arquitetura sobre o Panótico do Centro Hospitalar Conde de Ferreira.
Ao longo de três meses foram dadas "três perspetivas sobre um edifício" emblemático da cidade e do país.
O arquiteto Joaquim Moreno encerrou o ciclo no dia 13 de janeiro, abordando este tipo de construção, seus fundamentos e funcionalidades.
A primeira sessão ocorreu no dia 11 de novembro e contou com a participação do Provedor da Misericórdia do Porto, António Tavares, que discorreu com a temática do Direito como pano de fundo.
Já a segunda conversa, sob o prisma da Filosofia, teve como palestrante Manuel Curado, no dia 9 de dezembro.
Comum a todas foi, no final das apresentações, a visita ao emblemático edifício dos finais do século XIX, que foi construído para conter e vigiar os doentes "furiosos". Trata-se de uma construção muito rara ao nível mundial, dado que escassos exemplares subsistem atualmente após, em meados do século XX, terem deixado de ser utilizados.
O ciclo de conversas complementou a exposição patente no próprio Centro Hospitalar Conde de Ferreira sob o tema "O Panóptico - do dispositivo de vigilância ao paradigma da biopolítica". Pode visitá-la até ao próximo dia 2 de fevereiro. A inscrição é gratuita, mas obrigatória, em publicos@mmipo.scmp.pt.
Assista a alguns momentos desta última Conversa:
Veja um pouco da exposição: