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Em meados do século XVIII, o Porto necessitava de uma nova unidade hospitalar que substituísse o velho Hospital de D. Lopo, também obra da Misericórdia, que servia a cidade há cerca de 2 séculos.
O Hospital de Santo António foi uma obra de incomensurável importância. Este edificado vai muito além das suas pedras graníticas, que constituem uma obra notável do neoclassicismo, cuja estética e imponência marcou, indelevelmente, a face da cidade invicta. E vai para além porque trouxe melhores cuidados de saúde a gerações e gerações de cidadãos do Porto e do seu termo, que foram acolhidos e tratados neste estabelecimento custeado pela Misericórdia do Porto.
Cuidar de quem precisa, atenuar a dor de quem está sofrimento, dar esperança a uma nova Vida. É este o profícuo e meritório legado do Hospital de Santo António, obra maior da Santa Casa, que serve a população desde 1799.
A cerimónia iniciou-se com uma sessão solene no Salão Nobre do Hospital, seguida de um Concerto nos jardins do edifício, pela Banda Sinfónica Portuguesa, sob a Direção Artística do Maestro Francisco Ferreira.
O concerto, oferecido pela Misericórdia do Porto, apresenta-se como uma homenagem a todos os que constituem o Serviço Nacional de Saúde, em particular aos profissionais que, na linha da frente, combatem estoicamente a COVID-19, cuidando e protegendo todos, simbolicamente representados pelo Hospital de Santo António.
Também, no mesmo dia, com o mesmo propósito de homenagem e à imagem do que aconteceu na longínqua data de 15 de julho de 1770, os sinos das igrejas da cidade foram repicados entre as 10h00 e as 10h15.