Misericórdia pretende criar novo projeto para apoiar idosos com mais de 65 anos - Notícias - Santa Casa da Misericórdia do Porto

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Misericórdia pretende criar novo projeto para apoiar idosos com mais de 65 anos
⌚ 04.04.2016
Apoio domiciliário

A Misericórdia do Porto está disponível para, em parceria com o governo, avançar com um projeto que visa "o apoio a idosos com mais de 65 anos, criando uma nova geração de prestação de serviços domiciliários". O Provedor António Tavares pretende inserir esta iniciativa no recentemente apresentado Programa Nacional para as Reformas, "que prevê o reforço da rede nacional dos cuidados continuados e na prestação de serviço de apoio domiciliário aos idosos".

O projeto irá associar-se a outro já em curso, da responsabilidade da Misericórdia do Porto, denominado Chave de Afetos, de componente tecnológica, que permite ao beneficiário dispor "de uma série de serviços sem ter de sair de casa".

"Neste âmbito, aos idosos seria fornecida alimentação, roupa, os cuidados com a mesma bem como da habitação e, dessa forma, evoluir-se para o retardamento da sua institucionalização e para uma nova geração no apoio domiciliário, acrescentando-lhe a componente de saúde, com o serviço de enfermagem e médico", refere o Provedor.

Como componente desse esforço de resposta ao desafio lançado pelo governo, a Misericórdia do Porto propõe disponibilizar o Centro de Dia para Doentes de Alzheimer e a unidade de cuidados continuados de saúde mental, única no país, do Centro Hospitalar Conde de Ferreira, para fazer o acompanhamento nas mais variadas situações.

"Com isto, evita-se que tenham de fazer deslocações consecutivas para receberem tratamento e adia-se o mais possível a sua institucionalização", revelando "estarem disponíveis para aumentar o número de camas em mais 50 ou 100 nos cuidados continuados", explica o Provedor António Tavares.

"Temos essa disponibilidade quer para a saúde mental quer noutras variáveis caso a Área Metropolitana do Porto tenha essa dificuldade para suprir, respondendo desta forma ao apelo do senhor ministro", sublinhou.

Alertando para o facto de "muitas destas pessoas irem precisar do apoio do governo através da contratualização, e isso está previsto", António Tavares espera, por isso, "poder vir a contar com a ARS e com a Segurança Social nestes projetos".

"No fundo, trata-se de um 'upgrade' nestes serviços, reunindo-se a componente social e médica, para não falar do voluntariado, cuja importância no apoio que presta é bem conhecida", considerou o provedor para quem, através desta solução "irá reduzir-se o consumo de medicamentos, das depressões e dos casos de solidão".


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