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Durante a cerimónia de inauguração das novas instalações o Provedor, António Tavares, propôs ao primeiro-Ministro "a criação de condições legislativas para a existência, a exemplo das comissões de proteção de menores, de comissões de proteção de idosos", disponibilizando-se, desde logo, para trabalhar num projeto piloto em parceria com a Câmara Municipal do Porto.
António Tavares sublinhou, também, que a Misericórdia do Porto está disponível "para ajudar no debate que é inverter o paradigma do envelhecimento em Portugal", dando prioridade a um "modelo de envelhecimento ativo com um novo tipo de serviço de apoio domiciliário onde se possa introduzir tecnologia, acrescentar serviços de saúde, com enfermeiro e médico em casa e se aumente o apoio aos cuidadores informais e às famílias".
Por seu lado, o vereador da Câmara Municipal com o pelouro da Ação Social, Manuel Pizarro, mostrou "completa disponibilidade" da autarquia para um projeto desse tipo, dizendo-se certo de que "num período relativamente breve, num contexto daquilo que é a afirmação do Porto como cidade amiga das pessoas idosas haverá o desenvolvimento de projetos, nomeadamente com a Santa Casa da Misericórdia, nesse sentido".
O Provedor da Misericórdia do Porto propôs ainda uma futura colaboração com o Governo no sentido de "produzir o voto em braille ou de dupla leitura".
Por seu lado, o Primeiro-Ministro, António Costa, defendeu uma maior cooperação entre o Estado e o setor terciário, revelando que o novo ciclo de contratos de cooperação com as instituições deste setor, como as misericórdias, será aberto até ao final do ano para desenvolver a partir de 2017.
O Bispo do Porto, D. António Francisco dos Santos, benzeu as instalações e na sessão de inauguração e agradeceu a todas as instituições sociais o "bem que realizam".
O dia 18 de novembro será uma data que ficará para a história da Instituição e que marca o inicio de um novo ciclo.