Projeto Porto Sentido vai reintegrar 60 sem-abrigo do Porto - Notícias - Santa Casa da Misericórdia do Porto

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Projeto Porto Sentido vai reintegrar 60 sem-abrigo do Porto
⌚ 15.01.2021
Reportagem JN

O projeto "Porto Sentido - Habitação, Capacitação, Reinserção", que arrancou no ano passado, já está a acompanhar cerca de 30 pessoas, mas pretende chegar a 60, com o objetivo de as reinserir social e profissionalmente. O programa Norte 2020 financiou o programa em 700 mil euros.

O presidente da Escola Superior Saúde Santa Maria, José Manuel Silva, afirmou esta quinta-feira que o projeto "Porto Sentido - Habitação, Capacitação, Reinserção" pretende que as pessoas em situação de sem-abrigo da cidade tenham o que é indispensável a qualquer ser humano: um teto e uma chave que lhes dê acesso ao seu espaço.

O projeto resulta de uma colaboração entre a Escola Superior Saúde Santa Maria, a Santa Casa da Misericórdia do Porto e a SAOM - Serviço de Assistência Organizações de Maria, contando, ainda, com a Câmara Municipal do Porto como investidor social.

Cada grupo de 30 pessoas em situação de sem-abrigo será acompanhado durante um ano e meio por sete técnicos facilitadores. A seleção, levada a cabo por uma rede de instituições da cidade que atuam nesta área, tem como principal requisito a "motivação destas pessoas para se reintegrarem social e profissionalmente".

"Os requisitos prendem-se com a motivação das pessoas para integrarem um projeto com estas características. Portanto, o principal fator é a motivação e as características intrínsecas das pessoas", explicou José Manuel Silva, dando nota de que os beneficiários do projeto estão a ser alojados em residências disponibilizadas pela autarquia, pela Santa Casa da Misericórdia do Porto e em alojamentos alugados especificamente para o projeto.

"Trata-se de começar por disponibilizar um alojamento com o objetivo de as pessoas seguirem um programa de formação e acompanhamento que, no final, lhes permita tornarem-se autónomas", acrescentou. Além de "um teto", os beneficiários têm também um plano individual de saúde, monitorizado por uma psicóloga e um enfermeiro da Escola Superior Saúde Santa Maria.

"Este projeto comporta também uma dimensão sanitária relacionada com organização de um plano individual de saúde para cada um deles", sublinhou José Manuel Silva, acrescentando que, no âmbito, se detetou que a maioria dos sem-abrigo sofre de "graves problemas estomatológicos""

fonte: Jornal de Noticias 2021-01-14 


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