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Este mês propomos uma visita a mais um dos nossos lugares mais emblemáticos.
Recordamos como este espaço era no passado e revelamos como o podemos encontrar nos dias de hoje.
O que mudou?
Esta rubrica permite-lhe (re)descobrir a nossa história através do nosso património.
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Colocamos o coração em todos os nossos lugares!
ENTÃO... SERÁ QUE CONHECE A HISTÓRIA DA CASA DO DESPACHO?
Comece por ver o vídeo que preparamos "Do antes ao agora" deste nosso espaço único...
"Casa do Despacho // Em pleno centro histórico, na rua das Flores, entre a baixa da cidade e a sua zona ribeirinha, encontra-se o edifício que, outrora, foi sede da Misericórdia do Porto a partir de meados do século XVI (em 1548 há indicações sobre a sua edificação e, em 1550, a nova "casa do despacho" estava funcional).
A partir de 2013, altura em que os serviços que ali funcionavam foram transferidos para outro local, foram encetadas as alterações necessárias tendentes a transformar todo o edifício no espaço museológico. Aqui nasceu o MMIPO - Museu e Igreja da Misericórdia do Porto, inaugurado em 2015.
Localizada no andar nobre, a Casa do Despacho está voltada para a rua das Flores e tem ligação ao coro alto da Igreja. Este espaço sempre ocupou um lugar de destaque, pois era nele que se realizavam as reuniões da Mesa Administrativa, onde se discutiam e se tomavam decisões sobre os vários assuntos relativos à instituição. Daí a designação de "despacho". A partir do dealbar do séc. XX passou a ser uma sala "de representação", expondo diversas obras de arte.
Entre estas encontramos a peça Fons Vitae (c. 1515-1517), uma das obras-primas da pintura flamenga. Esta pintura a óleo sobre madeira de carvalho, constituída por oito peças emparelhadas que, de entre as que a Misericórdia possui mais interesse despertou junto dos historiadores de arte nacionais e estrangeiros, é atribuída a Colijn de Coter, pintor flamengo. A primeira referência credível feita a este painel consta num inventário da Misericórdia de 1824, sendo que, em 1844, passa a estar exposto nesta Casa do Despacho.
Esta sala inclui também uma escultura contemporânea da autoria de Rui Chafes. Trata-se de uma peça que remete os observadores para uma tensão visual e emocional em profunda ligação com a pintura Fons Vitae que projeta a sua essência através do espaço, em forma de um tendão torcido feito em ferro, até ao exterior do edifício perpassando a fachada, ligando-se em voo para o exterior.
Mantém-se como um local simbólico, não só da gestão da Misericórdia do Porto, como do seu vasto e profícuo percurso de 525 anos."
Fonte: Arquivo Histórico da Misericórdia do Porto
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