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Quem foi D. Miguel? Na semana de São Miguel, lembramos que o seu perfil social e político assume uma dualidade: de um lado, a imagem de usurpador e tirano, defendida pelos liberais exilados durante o seu reinado; do outro, a representação simbólica do arcanjo São Miguel, enviado para derrotar a serpente revolucionária.
D.
Miguel acabou por ficar na história como um rei usurpador e absolutista,
envolvendo-se em vários conflitos, traições e golpes.
Embora
tenha sido visto, por muitos, como um "rei portuguesíssimo", esteve apenas 14
anos em Portugal, com longos períodos de exílio que marcaram a sua vida. Após ser
derrotado na Guerra Civil pelas forças liberais comandadas pelo seu irmão D.
Pedro, foi forçado a exilar-se definitivamente.
Defensor
de ideias absolutistas, as suas convicções eram expressas em retratos, onde
aparecia ao lado de símbolos como a coroa, o manto e o ceptro.
Os
seus restos mortais foram transladados para o Mosteiro de São Vicente de Fora,
em Lisboa, em 1967, onde repousam no Panteão da Dinastia de Bragança.
Fruto da colaboração entre o MMIPO - Museu e Igreja da Misericórdia do Porto e o Museu do Tesouro Real, convidamos o público a conhecer uma nova visão sobre este período histórico, marcado pela divisão entre liberais e absolutistas.
As sessões, intituladas "O Outro Lado da História", terão lugar a 20 de outubro no Museu do Tesouro Real e a 23 de outubro no MMIPO, abordando os laços históricos entre os dois irmãos e a sua influência em Portugal e no Brasil.
Juntos celebramos cultura, legado e futuro.
QUER SABER MAIS?
Conheça o MMIPO - Museu e Igreja da Misericórdia do Porto.
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publicos@mmipo.scmp.pt
T.+351 220 906 961
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